Assírios e Caldeus
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Auxiliado pelos medos, Nabopolassar venceu os assírios Em 612 aC, o povo que dominava grande parte da Mesopotâmia, e tomou sua capital Nínive, e fundou o “Império Caldeu”, conhecido como o “Segundo Império Babilônico”, restaurou marduk como símbolo e deus principal.
É a partir desse momento que vamos começar a estudar o que talvez tenha sido o capítulo mais importante da história da Mesopotâmia dentro da cultura ocidental:
O filho mais velho e herdeiro de Nabopolassar, o fundador da "dinastia caldeia" do novo império babilônico se tornou a figura mais emblemática nessa história.
Nabucodonosor II, nasceu na Babilônia, cidade que ficava situada ao sul da região da Mesopotâmia às margens do rio Eufrates, onde atualmente podemos encontrar o Iraque, viveu entre 630 a 561 a.C. se tornou rei da Babilônia em 605 e governou até 561 a. C.
Seus dados biográficos podem ser encontrados em inscrições cuneiformes, de referências bíblicas e de textos de autores clássicos.
Ainda como príncipe herdeiro comandou as tropas no norte da Assíria e iniciou a expulsão do povo egípcio que ocupavam o norte da Mesopotâmia entre 607 e 605 a. C., voltando neste mesmo ano para a babilônia, após a morte de seu pai para se coroar rei do império babilônico.
Comandados por violentas campanhas militares chefiadas pelo rei Nabucodonosor II, os caldeus (ou novos babilônios) também se apoderaram de imensas áreas, constituindo o Segundo Império Babilônico.
Depois de Sitiar por diversas vezes Jerusalém os caldeus enfim arrasaram a cidade em 586 a.C., prenderam milhares de judeus e os conduzindo como escravos ao cativeiro da Babilônia como relatado na crônica de Nabucodonosor, preservada numa inscrição de barro.
“No sétimo mês de Kislev, o rei babilônico marchou para a terra de Hatti (Síria), cercou a cidade de Judá (Jerusalém) e no segundo dia do mês de Adar (16 de março de 597) tomou a cidade e capturou o rei.”
Nabucodonosor saqueou o Templo e deportou o rei e 10 mil nobres, artesãos e jovens para a Babilônia.
Com as riquezas saqueadas dos povos conquistados, Nabucodonosor II coordenou a reconstrução da antiga Babilônia, que, assim, voltou a ser o principal centro político, econômico e cultural da Mesopotâmia.
Seu palácio era um edifício admirável, um santuário resplandecente, digno de uma morada real, decorado com altos leões e Jardins suspensos que embelezavam seu palácio de verão.
Apesar dos Jardins Suspensos da Babilônia terem sido construídos no reinado de Nabucodonosor II, não há provas escritas e nem arqueológicas das suas existências, mas sabe-se que eles teriam sidos feitos para a amada a rainha Semíramis.
Nabucodonosor teria erguido também uma imensa torre de sete andares, em escada, com teto achatado: Para homenagear o deus da Babilônia, Marduk, essa torre pode ter sido um grande zigurate, e talvez possa ser considerada a verdadeira Torre de Babel, cujos múltiplos idiomas refletiam a capital cosmopolita de todo o Oriente Próximo.
Como outros impérios mesopotâmicos, o novo Império Babilônico também foi abalado por várias revoltas internas. Isto o enfraqueceu e abriu caminho para que os persas, chefiados por Ciro, o Grande, o conquistassem em 539 a.C.
Libertaram os judeus do seu cativeiro e os levou de volta a Jerusalém , firmando assim uma aliança entre seus povos