Revolução Russa
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O sonho de voar não era apenas fruto de Santos Dumont, mas sempre a ciência tentou evoluir para o desenvolvimento da humanidade certo que horas com erros, horas com êxito.
Um homem que fez da mitologia, e os grandes sonhos que ultrapassaram a barreira do tempo, tornar-se realidade sem deixar de lado e ressaltar cada um que mesmo sem êxito dava-lhe base para a maior conquista da aviação, e reconhecendo alguns desses inventores que sacrificaram até mesmo suas próprias vidas para o crescimento da ciência aeronáutica.
O sonho mitológico de “dédalos e Icaro” não pertencia unicamente aquele menino de Cabangu, mas, sua criatividade à criação de motores de maiores potências e muitos testes fizeram com que ele conseguisse ser o pioneiro em um voo autônomo.
Antes da conquista do ar, as iniciativas se baseavam em duas linhas, de um lado os inventores de objetos capazes de plainar como as pipas dos chineses Gongshu Ban e Modi no século IV a.C. e por outro lado os que tentavam voar em aparelhos, que imitavam os movimentos dos pássaros.
Em 980 o árabe AL Galbari se atirou do telhado de uma mesquita em Hishaqur em um aparelho feito de tabuas imitando asas, tentativa frustrada com o resultado de um acidente fatal, Outro caso conhecido foi o do monge Iver de Malbesbury, que querendo imitar o voo de “Icaro” saltou de uma torre de um mosteiro no ano de 1060, usando asas feitas de madeira, essa tentativa acabou o levando a morte. Além de varias outras tentativas narradas onde alguns tiveram mais e outros menos sorte.
Depois vieram vários outros nesta caminhada como o grande inventor Leonardo da Vinci no século XV com seus esboços do helicóptero paraquedas e o ornitóptero, Bartolomeu de Gusmão em 1709 conseguiu se elevar a uns 4 metros diante do rei português, com seu aeróstato, em 1783 os irmãos franceses Montgolfier fizeram o primeiro voo tripulado de balão.
“Não fosse a audácia, digna de todas as homenagens, dos capitães Ferber, Lileenthal, Pilcher, Barão de Bradsky, Augusto Severo, Sachet, Charles, Morin, Delagrange, irmãos Nieuport, Chavez, e tantos outros - verdadeiros “mártires” da ciência – e hoje não assistiríamos, talvez, a esse progresso maravilhoso da aeronáutica, conseguido, todo inteiro, a custa dessas vidas, de cujo sacrifício ficava sempre uma lição. (DUMONT SANTOS, 1918)
Mas foi no dia 23 de outubro de 1906, em Paris, que a grande mitologia e o grande sonho de todos aqueles que buscavam alcançar os céus, se tornaria realidade diante de mais de mil pessoas e representantes da imprensa internacional, um brasileiro, chamado Alberto Santos Dumont com seu invento batizado de 14 bis avançava pelo gramado, seu aparelho ganhava força e velocidade até que suas rodas não mais tocavam o chão.
Voando a cerca de três metros do chão, fez uma curva suave a esquerda e começou a descer, tocando a novamente a grama, 60 metros percorrido, no ar, naquele momento Santos Dumont acabava de tornar o sonho possível a realidade, nascia ali o avião e seu inventor.