O imperialismo – disputa por territórios e mercados

O que é imperialismo?

A partir de 1870, as potências capitalistas como EUA, grã Bretanha, frança e Japão entraram numa disputa por colônias ou áreas de influencia da Ásia, áfrica e America latina; essas expansões capitalistas com o objetivo de dominação é chamada de imperialismo ou neocolonialismo.

Qual a diferença do entre colonialismo e neocolonialismo?

Colonialismo tinha como seu principal objetivo ocupar e dominar a terra e principalmente levar a matéria prima da colônia fabricando na Europa e utilizando o produto final por ali mesmo e vendidos para outros países da própria Europa

Neocolonialismo tinha a expansão territorial, comercial e dominação da terra como um de seus objetivos o outro objetivo era levar a matéria prima das neocolonias fabricando os produtos nos países colonizadores ou até mesmo dentro dos próprios países dominados utilizando da mão de obra barata dos nativos, retornando e obrigando os colonizados a comprar estes produtos por valores muito mais alto do que se conseguia a matéria prima, gerando uma imensa riqueza para os países neocolonizadores.

Vamos agora identificar as Principais causas que levaram ao imperialismo:

1- Alta produção e consumo interno menor (busca por novos mercados consumidores)

2- Aplicação do excedente do capital industrial

3- Escoar excesso populacional

4- Busca de Mão de obra barata

5- Matéria prima mais baratas

6- Busca e partilha dos mercados na áfrica e Ásia (Ásia dividida por Europa e Japão) (África dividida por países europeus principalmente França e Inglaterra) (America dominada pelos EUA as Américas para os americanos)

A dominação era feita através do militarismo, aculturação e ideologias.

Os fatores que motivaram essa corrida imperialista entre as grandes potencias são:

1- Oportunidade de investimentos para seus capitais.

2- Mercados produtores de matérias-primas (carvão, ferro, cobre)

3- Mercados consumidores de produtos industrializados;

4- Ouro e diamante existente em terra africana;

5- Terras e Mão de obra para trabalhar na exploração mineral e nas plantações de café, cana-de-açúcar , amendoim, cacau e outras. Ou seja, buscavam terras e pessoas para trabalharem por pouco dinheiro ou gratuitamente.

A charge desenha o retrato de uma época imperialista na África

Teoria racista do século XIX

Os europeus precisavam legitimar toda essa ação então se desfrutaram da teoria Darwinista. Vamos entender melhor esse processo.

Já no século XVII começamos a ouvir a idéia de raças (negros brancos e amarelos)

No século XVIII começa a ter um juízo de valores (sendo os brancos uma “raça superior,” mais inteligente, mais bonito etc. Já os amarelos negros e mestiços seriam classificadas como incivilizadas) assim os europeus tinham a missão civilizatória dentro dos países “inferiores” nascia a justificativa da invasão e dominação imperialista.

A principal ferramenta para legitimar a dominação e a exploração imperialista sobre a África e a Ásia foi a teoria racial, chamada de darwinismo social, utilizada pelos imperialistas.

O darwinismo social foi uma adaptação da teoria da evolução das espécies de Charles Darwin para o âmbito social, ou seja, essa teoria propagou o propósito de que, na luta pela vida, somente as nações civilizadas (onde estariam as raças mais fortes e superiores) sobreviveriam.     

Segundo a teoria racial do darwinismo social, somente as potências industrializadas e civilizadas poderiam propagar a civilização. Ou seja, a raça superior branca européia levaria à civilização (tecnologia, formas de governo, religião cristã e ciência) para as neocolônias.

Sendo assim, dentro da lógica dessa teoria, para a África e a Ásia conseguirem evoluir suas sociedades para a etapa civilizatória, seria imprescindível ter o contato com as potências imperialistas. Todo esse discurso legitimou a exploração política e econômica imperialista nos continentes africanos e asiáticos até a década de 1960, período marcado pela descolonização da África e Ásia e fator responsável pela atual miséria e fome existentes em diversos países africanos.

A teoria racista deixou vestígios até hoje, em 1940 uma marca de sabão usou em sua propaganda a imagem acima que dizia: (porque sua mãe não usa em você o sabão de fada) uma campanha extremamente racista, onde para o menino negro ser igual ao branco ele tinha que ser lavado com aquele sabão uma visão eurocêntrica da humanidade da época

Referencias Bibliográficas

BOULOS, Alfredo junior. História sociedade e cidadania. 4º edição. São Paulo: FTD, 2018

https://www.todamateria.com.br/partilha-da-africa/

https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/10-fatos-que-voce-precisa-saber-sobre-o-neocolonialismo-na-africa/

https://kinkallaucv.wordpress.com/2014/01/24/riqueza-obscena/

https://raiawadunia.com/vel-eni-un-processo-per-corruzione-internazionale-di-cui-si-parla-molto-poco/